Quando as palavras se calam
assim fico encostada no teu peito.
[Deixo-me]
Olhos fechados à luz e na escuridão o que ouço,
cavalos soltos no bater do coração,
ténue resfolegar das minhas pestanas
como asas a beijar-te a pele.
[Imaginário]
Na ponta dos teus dedos,
como mel, nascem agora as palavras.
[Bebo-te]
Por fim descanso,
quando na minha boca
o teu seio se perde.
Gar
2 comentários:
Lindo.
E quando na tua boca o seio adormece, a noite descalça e une todos os percursos, caminhando serenamente.
Enviar um comentário