segunda-feira, março 31


O Balanço

O balanço de momentos na vida de uma les não é uma balança, onde pomos de um lado as coisas boas e do outro as menos boas.

O balanço, à laia de relatório, não me serve. Da mesma forma que não me servem já casacos e pessoas.

Um baloiço tem mais a ver comigo. Ganho embalo, ora para a frente ora para trás. Também frequentemente me esbardalho toda. Agora demoro mais tempo a levantar-me. Acabei por apreciar tanto as quedas como as alturas. É como aquela coisa do "se a vida de dá limões, aproveita e faz uma boa limonada!".

Isto tudo para dizer o quê??? (porra pra desmemória)

Como não me lembro da conclusão mudo de assunto.

Não entendo porque as fufalhonas estão todas revoltadíssimas contra a Presidente da Assembleia Nacional! Desde quando uma lésbica por ser lésbica tem que ser a favor da co-adopção, do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo?

Ora poupem-me! Eu entendo perfeitamente.
Eu se fosse ela também não mexia uma palha quanto mais rabiscar um parecer ou dar uma opinião de viva voz.

Primeiro, porque por recato não quereria jamais, no futuro, que os meus filhos co-adoptados ou adoptados sem co, me vissem no youtube a fazer figurinhas tristes. É difícil explicar aquele tipo de dislexia a adultos saudáveis quanto mais a uma criança.

Segundo, uma lésbica não tem que ser forçosamente activa! As passivas também são filhas da Deusa e as submissas idem. As lésbicas até podem ser uma coisa na assembleia e outra em casa e ainda outra na televisão. Podem também ser preconceituosas, reaccionárias; da direita. Ou são só lésbicas aquelas que são de esquerda profunda, tocam violão e recitam em voz alta Virginia Wolf  e andam por aí a querer filhos das outras? Nada!

Não há necessidade desta polémica. Digo eu.
Apenas porque o futuro se avizinha risonho! É que pelo embalo politico que temos, não tarda nada, e finalmente, Portugal vai ser free... e ficar sem portugueses, essa coisa que maldiz da vida a cada segundo e só atrapalha o desenvolvimento nacional! As criancinhas que emigrem saxavor!

Inconseguidamente há deslésbicas.


Vou às couves que com a conversa ainda não me lembrei do que queria dizer... deve ser falta de prática.


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