- Quando for grande quero tocar o céu com a ponta do meu nariz, esticar a mão e recolher todas as estrelas que alcançar.
- E depois que fazes com elas?
- Vou fazer um tapete para quando passares na minha rua…
- E se as estrelas me picarem os pés?
- Não picam! Estão deitadinhas às camadas a iluminar o caminho.
- És insuportavelmente infantil a espreitar o mundo.
- É. Sou capaz de ser isso e muito mais.
Calaram-se as bocas e os copos entardeceram cansados com o que sobrou do vinho.
- E depois que fazes com elas?
- Vou fazer um tapete para quando passares na minha rua…
- E se as estrelas me picarem os pés?
- Não picam! Estão deitadinhas às camadas a iluminar o caminho.
- És insuportavelmente infantil a espreitar o mundo.
- É. Sou capaz de ser isso e muito mais.
Calaram-se as bocas e os copos entardeceram cansados com o que sobrou do vinho.
Os olhos beijaram-se e disseram adeus.
No toque das mãos guardaram segredos.