sexta-feira, agosto 17

Não vou escrever mais nada enquanto...

(Foto: Robert Baham)



Por fim descansei.

Ofegante. Transpirada por mim e por ti. Um rio amanhecia das nossas coxas.

Acendi o teu cigarro e ao faze-lo revivi todos os momentos.

Um pequeno passado feito de sucessivos agora.

Agora a tua boca morreu saboreando o teu deleite nos meus lábios.

Agora o teu corpo estremeceu e o teu sexo gritou à beirinha da minha língua.

Agora foi a tua respiração sôfrega a gemer de prazer, olhos brilhantes abertos a implorar paz.

Agora foi a minha língua a aspirar o bom em ti. As minhas mãos a percorrem o ventre quente. Os teus mamilos nos meus dedos.

Agora foi a pressa lenta de te afagar ao te tirar a roupa.

Agora um olhar cúmplice e a vontade presa em nós. Uma risada solta e as tuas pernas envoltas no meu colo.

Agora o desejo foi a gota no simples unir das mãos.



Quero-te de novo ao passear por entre o teu peito.


Gar

3 comentários:

Anónimo disse...

Ora bolas!
A gaja hoje deu-lhe para a seriedade!
E eu que até estava a gostar da literatura!
LOLLlllllll

Garamond disse...

Cara mellô,

nem sempre tenho o palhaço ligado. De vez em quando gosto de tentar surpreender o mulherio com palavras munitas a ver se caí alguma no pedaço!

Estratégias!

;)

Gar

Caracolinha disse...

Olha, olha para o que lhe deu ... e que tal ???? pelo menos resultou ????

Caiu alguma no pedaço ????

Bem com uma saída deste gabarito deviam parecer abelhas de volta do mel ... :)

Tá gira a miúda ... tá erudita ...