ouço o teu respirar. Silencias na linha.
Distraidamente também me calo.
Não há palavras soltas.
Não há linhas.
Há apenas o silêncio de quem respira por uma outra boca.
Nem o abraço de despedida é forte nem o dar das mãos me prende.
Um dia destes, fiquei ali entretida a ser asa, a divagar nas ondas do rio e lembrei-me da frase esbatida "Tudo o que nos apaixona também nos guia e protege" (Richard Bach), depois foi a raposa que respondeu, sorrindo, "Tu és responsável por tudo aquilo que cativas" (Saint-Exupéry).
Na magia que as minhas mãos escondem, escondo eu o amor.
Escondido em cada recanto, perdeu-se.
Desligo.
Sou profundamente alérgica a desencontros, insensatez de momentos e a palavras de amor.
Qualquer coisa anda solta dentro de mim...
1 comentário:
Definitivamente tás precisando de um chega para lá... racista!
Se não te seduz os olhos
:(.........
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